Segundo um alerta emitido na noite anterior aos madeirenses, havia um grande risco de ocorrência de fenómenos atmosféricos adversos. Previam-se fortes chuvas, trovoada e ventos de 120 km/h nas zonas de montanha. A Protecção Civil avisou os habitantes do arquipélago para os devastadores riscos dos percursos, tanto a pé como de automóvel, nas zonas montanhosas ou nas vertentes expostas.
Actualmente, a cidade do Funchal depara-se com uma situação de caos generalizado: pontes destruídas, habitações e outros edifícios inundados, estradas inviáveis à circulação devido à lama, árvores e pedregulhos e dificuldades com as comunicações que impossibilitam o contacto com as autoridades são apenas alguns dos efeitos destas cheias que já causaram a morte a mais de 40 pessoas e «o número de mortos poderá aumentar», admite Francisco Ramos, o secretário regional dos Assuntos Sociais.
Este estado calamitoso deixou milhares de pessoas com a única esperança voltada para o continente e com a fé de que melhores dias virão.
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