terça-feira, 11 de maio de 2010

Novas Tecnologias na Arbitragem


Todos os fins-de-semana (e mesmo durante a semana) somos invadidos pelo "Planeta do Futebol". Citando Sua Excelência o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, "O futebol movimenta, hoje em dia, milhares de pessoas e há muito que o seu impacto ultrapassou as linhas do relvado, tornando-se num desporto cada vez mais importante como divertimento de muitos e também como gerador de negócio.” Como tal, é normal e compreensível que se gerem dúvidas na forma como se obtém os resultados desportivos. Desta forma, hoje em dia gera-se uma questão que divide a sociedade: a utilização, ou não, de novas tecnologias no auxílio à equipa de arbitragem.

Para tomarmos posição acerca de um tema precisamos de conhecer as partes que o constituem. Para isso, o “Mescla” deixa aqui os principais aspectos deste tema que gera grande controvérsia.

Por um lado, a utilização das novas tecnologias (ex.: recurso a imagens televisivas, sistema de “chip” na bola, etc.) poderá devolver a beleza ao espectáculo, que, por muitas vezes, fica estragado devido a uma decisão mais polémica por parte do árbitro. Temos que recordar que, em casa, temos acesso a inúmeras repetições das jogadas, dos mais diversos ângulos, enquanto que o árbitro tem apenas uma fracção de segundo para tomar a sua decisão. Assim, com a ajuda das novas tecnologias, o árbitro teria uma ajuda suplementar, o que retiraria alguma pressão dos seus ombros.


Por outro lado, a utilização de novas tecnologias só seria possível em certos países, pelo que o jogo se tornaria diferente em distintas partes do mundo. Esses métodos teriam grandes custos, e mesmo jogos de alto nível não são transmitidos na televisão, pelo que nem mesmo os árbitros teriam as mesmas condições.

Para os organismos responsáveis pelo futebol internacional (FIFA, UEFA, etc.), ainda é cedo para a utilização destas tecnologias, e afirmam que devemos aproveitar o jogo como ele é.

Esta discussão já foi discutida várias vezes em conselhos internacionais de futebol, mas ainda não houve consenso no que toca a esta matéria, e a decisão sobre a utilização, ou não, de novas tecnologias no auxílio à arbitragem, tem sido “congelada”.




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